Hoje eu acordei...

17 de agosto de 2010 4 comentários

com uma vontade imensa de pertencer a mim, de poder tomar decisões só minhas, de viver a minha vida independente da vida dos outros.


Hoje, eu viajo para o Rio de Janeiro, passo um mês ou mais, não sei
ao certo, só sei que perderei minha formatura e deixarei de atualizar meu blogue
por um bom tempo.

É isso, até a volta, pessoal!

Palavras às vezes são só palavras

7 de agosto de 2010 5 comentários

"Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento

Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento

Palavras apenas
Apenas palavras pequenas
Palavras"



(Cássia Eller)




Às vezes, em um relacionamento a dois, perdemos tempo com briguinhas bobas, coisas pequenas que depois, quando paramos para analisar, nos sentimos a pior pessoa da face da Terra, por ter agido de tal maneira.

E, quando a gente pensa que é feliz, que vive um amor que nada é capaz de abalar, de destruir ou de fazer sofrer, aparece a desmedida palavra mentira que se faz verdade a cada lágrima que escorre de um olhar, é nessa hora que aprendemos a não confiar nem mesmo em quem a gente ama. Eu não sou e nunca fui a favor da mentira. Para mim, a verdade tem de ser dita independente das consequências. Mas, em sua maioria, ela sempre dói, como dói em meu peito agora.

Saber que tudo que você ouviu, todas as declarações e juras de amor eterno não passaram de palavras jogadas ao vento, saber que a única pessoa que você dedica toda a sua vida te fere de maneira a atingir o mais íntimo da sua alma, e com uma justificativa incabível.

O único motivo para eu ainda confiar na pessoa humana era acreditar que através do amor as pessoas pudessem se transformar e transformar a vida do outro. Mas isso já não é mais uma crença para mim.

Eu, aos 23 anos, estou descrente de mim, descrente do outro, descrente da vida.