Hoje, depois de 21 dias sem atualizar meu blogue, volto para dividir com meus poucos leitores a noite que eu não quero guardar só na memória.
Simplismente eu, Clarice Lispector.
Foi um monólogo que eu tive a honra de poder assistir em sua reestreia. O melhor espetáculo teatral que eu já vi em toda minha vida cultural.
Chorei, ri, chorei de novo, chorei - um misto de emoções inexplicável.
A peça, sem dúvida, fez-me gostar e ler Clarice com mais prazer e vontade de querer saber mais, meu espirito está inquieto.
Da revista veja Rio:
Simplismente eu, Clarice Lispector, com Beth Goulart . O sucesso do monólogo se explica, de início, pela semelhança entre Beth e sua personagem, um deleite para o notório séquito de Clarice Lispecto.
Minuncioso o trabalho de composição, vai do temperamento introspectivo à língua presa, que lhe conferia certo sotaque afrancesado, passando pelo inesperável cigarro, os penteados e figurinos elegantes. No bem iluminado cenário branco, em forma de semicírculo e com alguns móveis, a atriz divide-se entre Clarice e outras quatro mulheres extraídas de sua obra.
Vida, morte, Deus, maternidade, literatura e amor estão entre os temas abordados. Ora narrados em tom de conversa, ora repletos de humor e dramaticidade, inspiram uma delicada atuação.
2 comentários:
poxa, fiquei com muuuuuuuita vontade de ver esse monólogo (adoro a Clarice) =/
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