De volta

1 de fevereiro de 2010

Depois de passar 3 dias tediosos em três ônibus fedidos da viação Andorinha - digo três porque dois foram trocados por causa de quebra - finalmente cheguei ao meu querido Acre, estado onde não ficamos 3 horas em engarrafamento, onde casas não são levadas por desbarrancamentos, onde chuvas de 15 minutos não invadem lares e cobrem carros na ruas. A tranquilidade que o Acre me dá, eu nunca terei no Rio de Janeiro.

Foram 45 longos dias de férias. Eu tenho muitas perspectivas sobre alguma coisa que eu irei fazer, com as férias não foi diferente. Tinha planos e promessas de que eu iria realizar algumas coisas que eu tenho vontade de fazer e que ainda não fiz. Mas sabe o que eu penso depois dessas férias? Que eu não devo mais acreditar em promessas.


Fui compensada com outras coisas, mas que não mudaram muito nas minhas vontades. Bom, tirando essa parte chata das férias, essas foram em que mais me alimentei, culturalmente falando.

Como eu falei na postagem anterior, eu assisti a uma peça sobre Clarice Lispector, que foi tão linda que assisti novamente em meu ultimo dia no Rio, só para fechar com grande estilo.

Laranja Azul, Ecos da Inquisição, Sopros de Vida, Contos de Alexandre também foram outras que eu pude contemplar. Entre filmes, Avatar, 2012, Praça Saens Peña e Abraços Partidos.

Não fiquei com nenhum especialmente bom, com exceção da tecnologia 3D de Avatar, que eu achei bem interessante.


Além do supérfluo, a minha mala veio bem abastecida de livros, que foi o melhor que eu trouxe, dois em especial que eu já queria há um bom tempo, que são O Nascimento da Clínica, de Michel Foucault, a biografia de Hannah Arendt e um outro dela também Sobre a Violência.

Além de Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach; As Meninas, de Lygia Fagundes Telles; O Pau, de Fernanda Young; Entrevistas, Clarice Lispector; Correio Feminino, Clarice Lispector; e sua biografia - que eu nem sei o que falar, eu nem acredito que eu tenho a biografia da Clarice.

Não posso esquecer de Píppi a Bordo, Astrid Lindgren, um livro que achei dentro do ônibus, é para criança, mas o que vale é eu ter achado, hehehe.


Minhas férias foram assim, tive alegrias, tristezas, saudades, raivas e até decepções. Meu começo de 2010 já foi bem agitado, não vou enumerar zilhões de coisas que pretendo fazer neste ano, mas algo em particular, como conhecer melhor ou conhecer de verdade as pessoas que estão ao meu lado, deixar de ser tão ingênua, será melhor para o meu espírito.

2 comentários:

Jamylle opinou...
Nossa, quanta coisa.


P.S: Queria a biografia da Clarice *.*
eduarda cazé. opinou...
linda a nova cara do blog (: