Saber reconhecer quando erra

7 de dezembro de 2009

E, aos poucos, ela se aproxima como quem não quer nada e puxa conversa na tentativa de reparar o erro. Eu a escuto e falo algumas coisas para não parecer indiferente.

O ser humano é um bicho estranho mesmo, precisa o outro ficar ausente e distante para poder olhar para si mesmo e reconhecer os defeitos, reconhecer que a vida é mais que picuinhas, mentiras, fofocas, um disse-me-disse tremendo que só leva à solidão e ao vazio.

Pediu desculpas se por algum momento me magoou e eu disse “tudo bem, não guardo mágoas”.

Ela não sabe, mas perceberá com o tempo de que eu a desculpei, mas que não terá a mesma amiga de antes porque, uma vez traindo a minha confiança, eu não sei mais confiar.

Mas com os erros dela, eu pude aprender uma coisa, calar mais a minha boca. Só assim evitarei conflitos, tornando as relações mais agradáveis.

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