Um pouco de minhas férias

20 de dezembro de 2009

Desde o dia 16 de dezembro, quando, mais uma vez, cheguei ao Rio de Janeiro em férias, já fiz alguns programas bem legais, por exemplo, assistir à estreia do filme Avatar, que, por sinal, foram os 25 reais mais mal pagos da minha história de cinema.

O filme é uma boa porcaria, uma típica cópia de Matrix, com excessão, lógico, do efeito 3D, que pela primeira vez pude experimentar, filmes em 3D são simplesmente sensacionais, queria que todos os filmes fossem em 3D.

Tirando o fato de eu estar engordando horrores, comendo nesses fast food da vida (daqui a pouco, não caibo mais no biquíni), as minhas férias com meu amorzinho está sendo perfeita, os dias no Rio estão um pouco chuvosos, por isso ainda não pude sentir as ondas do mar tocarem minha pele, adoooooro mar, praia, sol.

Enquanto não posso ir à praia, vou à livrarias olhar um pouco os livros que ainda não posso ter (queria ter dinheiro o suficiente para comprar todos os livros que desejo, eles ficam chamando por mim toda vez que entro numa livraria). Hoje, por exemplo, a minha vontade é ter alguns livros da Lygia Fagundes Telles (postarei quais são), além de outros autores de que gosto.

Meu tour pelo Rio também já me levou a assistir a uma peça chamada Laranja azul, achei no mínimo inefável, já de cara a peça nos surpeende. Para assistir, temos de colocar um jaleco de médico, achei de uma criatividade...

A peça:

Texto do premiado autor ingles Joe Penhall mostra um conflito perturbador e suscita questões morais em ralação ao que é aceitável e inaceitável no comportamento humano e qual punição deveria ser dada a uma pessoa que ultrapassa o limite.

O que parece ser uma disputa entre vontades alheias revela-se uma grande rapsódia sobre a questão da verdade. Uma guerra travada sobre quem tem o direito a palavra quem tem razão? Aquele que melhor a domina, aquele que nao consegue utilizá-la ou aquele cuja ideia não consegue articular?

Laranja Azul não trata exatamente da possivel derrota da razão de cada personagem, mas da razão onipotente, da razão arrogante. Os personagens e seus pontos de vista, a realidade das suas vidas, a ambição, o desprezo condescendente, o paternalismo que beira ao racismo.

1 comentários:

eduarda cazé. opinou...
aii, eu fui no rio quando era muito novidade, então eu não lembro de nada --' mas um dia eu vou (yn)