Divagações sobre o que passou e o que virá
31 de dezembro de 2010 7 comentários
Sem placa de...
11 de dezembro de 2010 7 comentários

Teria a opção de "lan house"; porém, por motivo higiênico, prefiro a ausência.
Até breve!!!
A espera
22 de outubro de 2010 4 comentários
O que houve?
Parece que nada mudou.
A certeza do momento
18 de outubro de 2010 2 comentários
De Janeiro a Janeiro
Nando Reis
Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar
Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar
Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar
Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar
Passou rapidinho
16 de outubro de 2010 4 comentários

O blogue é para mim uma forma de eu desabafar o que não tenho coragem de falar, pois, para mim, escrever é sinônimo de pensar e falar é sinônimo de impulsividade. Com o blogue, eu aprendi que sou melhor escrevendo.
"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."
Thor
12 de outubro de 2010 4 comentários
Anormal
9 de outubro de 2010 5 comentários
John Lennon
A melhor de todas as surpresas
6 de outubro de 2010 0 comentários
Que saudades que sinto de ti, menina!
A melhor amiga. Apesar de todas as circustâcias que nos afastaram, você nunca saiu do meu coração, (ele) é testemunha disso. Já chorei várias vezes lembrando-me de você, assim como chorei agora quando li teu comentário.
Você é lembrada a cada poucas amizades que faço.
E, aos que estão lendo, isso não é hipocrisia, é saudade apertando no peito há quase 6 anos.
Bom, não vou me prolongar, como eu já caí na rede, meu e-mail é este: monybrasiloliveira@hotmail.com
Espero ansiosa.
Questionamento
30 de setembro de 2010 5 comentários

Minha mãe disse que foi o Papai Noel quem me deu.
Até quando continuarão mentindo para mim?
Quem és tu?
29 de setembro de 2010 3 comentários
Hoje eu acordei...
17 de agosto de 2010 4 comentários
Hoje, eu viajo para o Rio de Janeiro, passo um mês ou mais, não sei
ao certo, só sei que perderei minha formatura e deixarei de atualizar meu blogue
por um bom tempo.
É isso, até a volta, pessoal!
Palavras às vezes são só palavras
7 de agosto de 2010 5 comentários

Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento
Palavras apenas
Apenas palavras pequenas
Palavras"
(Cássia Eller)
E, quando a gente pensa que é feliz, que vive um amor que nada é capaz de abalar, de destruir ou de fazer sofrer, aparece a desmedida palavra mentira que se faz verdade a cada lágrima que escorre de um olhar, é nessa hora que aprendemos a não confiar nem mesmo em quem a gente ama. Eu não sou e nunca fui a favor da mentira. Para mim, a verdade tem de ser dita independente das consequências. Mas, em sua maioria, ela sempre dói, como dói em meu peito agora.
Saber que tudo que você ouviu, todas as declarações e juras de amor eterno não passaram de palavras jogadas ao vento, saber que a única pessoa que você dedica toda a sua vida te fere de maneira a atingir o mais íntimo da sua alma, e com uma justificativa incabível.
O único motivo para eu ainda confiar na pessoa humana era acreditar que através do amor as pessoas pudessem se transformar e transformar a vida do outro. Mas isso já não é mais uma crença para mim.
Eu, aos 23 anos, estou descrente de mim, descrente do outro, descrente da vida.
Indicação
25 de julho de 2010 10 comentários

"É surpreendente, triste e de uma comoção que eu não imaginava".

"É um bonito filme sobre o amor, que nem sempre é correspondido".

"O final é emocionante".
O que é a justiça?
19 de julho de 2010 4 comentários

"Quem tem testemunhas, a lei favorece", disse meu advogado, ou seja, eu carrego uma verdade dentro de mim, mas que não vale o chão que eu piso, porque eu não tenho uma testemunha que comprove os fatos. E agora? De que adianta eu carregar uma verdade se eu não a posso provar diante de todos que me caluniaram?
De que adianta eu gastar em vão uma merda de um dinheiro com um advogado que me diz "é melhor dar o caso como encerrado, porque ele, o agressor, tem testemunhas a favor, enquanto eu, como vítima, só tenho a frieza de um defensor que me pede para desistir do processo.
Que país é este? onde os fortes são os canalhas, os mau caráter, os mentirosos, os cínicos que riem da cara da justiça. E porque eu tenho que ficar ouvindo pessoas buzinando no meu ouvido, dizendo que a justiça de Deus não falha? Eu não quero esperar por Deus, eu quero a resposta aqui, na Terra. Eu não tenho fé o suficiente para acreditar nesse Deus de imã de geladeira, que é vendido a 1,99 nos camêlos.
Eu não vou deixar que me ceguem.
Definindo-me em imagens
17 de julho de 2010 4 comentários
Indicação
13 de julho de 2010 3 comentários
QUALIDADES
1. Amiga: apesar de ter poucas amizades, sou pau para toda obra;
DEFEITOS
1. Timidez: por causa dela, eu já deixei de viver muitas coisas boas;
Tudo que eu queria ter e não tenho
8 de julho de 2010 8 comentários

Hoje, eu queria dar muitas gargalhadas, vendo um filme de comédia, desses norte-americanos de que todo mundo gosta;
Hoje, eu queria que tivesse fazendo frio para eu me deitar na cama e, embaixo do cobertor, ter os melhores sonhos;
Hoje, eu queria um banho de mar para poder lavar a minha alma de todas as coisas ruins que me sujaram por dentro e escutar o barulho das ondas batendo nas pedras;
Hoje, eu só queria um ombro para chorar e uma boca que dissesse "eu entendo você";
Hoje, eu queria poder sorrir ao invés de chorar;
Hoje, eu queria sentir uma paz dentro de mim ao invés de ódio;
Hoje, eu só queria existir.
"Gente, eu estou passando por uma dor muito grande, daquelas que doem na alma
mesmo e é inevitável eu postar algo que seja para baixo, mas eu sei que isso
tudo é momentâneo e que a decepção, a tristeza, a raiva, a angústia não vão durar
para sempre, eu sou de carne e osso e, como qualquer outro ser humano, eu
também mereço um pouco de alegria e de esperança".
Festival Chico Pop
28 de junho de 2010 6 comentários
Sou muito verdadeira ao afirmar que não sou muito apreciadora das bandas que se apresentaram no festival, mesmo sendo da minha cidade, com excessão de Los Porongas, que é uma banda tipicamente acriana, autoral e que não faz sucesso somente no Acre. Os meninos já conseguiram espaço em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.
Enfim, o que é bom é dificil de descrever, por isso, apesar de não estar muito boa, eis uma pequena gravação do que foi o show de Los Porongas, do Acre para o mundo. rsrsrs -muito piega isso.
Mais de Los porongas clique aqui
Flores
27 de junho de 2010 0 comentários
Flores
Titãs
Composição: Tony Bellotto / Sérgio Britto / Charles Gavin / Paulo Miklos
Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Apesar de... continuarei não por eles, mas por mim
20 de junho de 2010 15 comentários

Cansei de querer agradar para passar uma boa imagem.
Hoje, eu pertenço a mim mesma, não mais a quem me deu a vida, quando se corta o cordão umbilical, cortam-se os laços. A solidão começa no berço.
Quero apenas dividir com a minha solidão a leitura de um bom livro, a letra de uma boa música, a lembrança dos poucos momentos felizes que tive.
Quero apenas crescer mesmo que sem ajuda, mesmo que demore, mesmo que não tenha ninguém para comemorar, no final, a minha vitória.
"... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de.
Apesar de, se deve comer.
Apesar de, se deve amar.
Apesar de, se deve morrer.
Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente".
(Clarice Lispector)
Pátria Amada BRASIL!
15 de junho de 2010 5 comentários

Eu não tenho bandeira grudada no meu carro nem na frente de minha casa, não tenho uma camisa do Brasil, nem ao menos uma fitinha para colocar no braço, esse patriotismo exagerado demonstrado em época de Copa do Mundo não faz muito minha cabeça. Mas confesso, assisto sim e, cá pra nós, não estou muito confiante na vitória do Brasil não.
"Eu sou brasileiro com muito orgulho e com muito amor" não, também não canto essa musiquinha, seria muita hipocrisia da minha parte. O país do futebol é também o país de muita injustiça, de muitos políticos enriquecendo às custas do dinheiro dos pobres como eu. É também o país de tragédias anunciadas como a do morro do Bumba, em Niterói.
É o país onde juntam-se pessoas voluntariamente para enfeitarem ruas com bandeirinhas, muros pintados, ruas pintadas, mas para ajudar famílias vítimas de desastres é necessário um clamor sem tamanho na mídia.
A Copa do Mundo é um momento onde pessoas esquecem completamente os problemas sociais e direcionam seus olhares somente para a bola, para o título.
E esse título tão esperado, se vier, creio eu, que não mudará nada em minha vida.
Duas versões sobre o amor
7 de junho de 2010 10 comentários
Aviões do Forró
O amor é feito capim
Mas veja que absurdo
A gente planta ele cresce
Dai vem uma vaca e acaba tudo
Me dediquei, me entreguei a você
Me anulei e esqueci de viver
Mesmo assim eu estava feliz
Faria bem mais, mas você não quis
Na primeira tentação você caiu
Nosso amor era quente foi ficando frio
Preparei o terreno pra você me amar
Mas foi plantar amor em outro lugar
Um Amor Puro
Djavan
Composição: Djavan
O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer
E a tua história, eu não sei
Mas me diga só o que for bom
Um amor tão puro que ainda nem sabe
A força que tem
é teu e de mais ninguém
Te adoro em tudo, tudo, tudo
Quero mais que tudo, tudo, tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande história
Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul
Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro
A marca física some; a da alma, jamais
5 de junho de 2010 5 comentários

Família não se pode escolher, nasce-se em uma e fica-se até o final da vida. Amo e dou minha vida pelos meus pais, porém a passividade deles às vezes me assombra. Quando o filho cresce, ele faz suas próprias escolhas, e que na maioria das vezes os pais não podem opinar e deixar o filho cometer seus erros e acertos é o mais correto.
Um ódio que hoje me faz perder a calma e me leva a um extremo que até eu desconheço, mas que tenho de aprender a torná-lo frio tal qual a frieza de alguns homens que entraram para história.
04/06/2010. A pior noite da minha vida. Noite também em que nasceu uma nova pessoa dentro de um corpo de alma passiva, calma, que aguenta tudo de cabeça baixa, que só sabe chorar quando o momento pede razão.
Não, eu não vou deixar de ser assim, pois acredito que essa minha personalidade tenha me levado a muitas coisas boas também, todavia sustentarei com todas as minhas forças algo que me defenda dessa podridão que se apossou da minha família.
Talvez essa minha atitude me afaste do que eu defendo hoje, mas continuarei em respeito primeiramente à minha dignidade e depois à pessoa que eu amo e que sofreu muito para me defender.
Enfim, já falei demais, o momento agora é para pensar e repensar nas atitudes do meu outro EU.
Eu ainda tenho esperança
2 de junho de 2010 4 comentários

Nada que ainda não tenha chegado até mim pode arrancar a certeza que carrego dentro do meu peito e, se houver alguma coisa maior que possa destruir essa certeza, nesse dia, eu perderei a esperança principalmente no outro.
À bunda
31 de maio de 2010 6 comentários

Estou cheia de você atrás de mim o tempo todo. Fica se fazendo de fofa, enquanto, pelas minhas costas, chama a atenção de todo mundo para meus defeitos.
Você está redondamente enganada se pensa que eu vou me rebaixar ao seu nível – o que vem de baixo não me atinge. Mas faço questão de desancar essa sua pose empinada.
Por que nunca
encara as coisas de frente?
Fica parecendo que
tem algo a esconder. Por
acaso, faz alguma
coisa que ninguém
pode saber?
Você é, e sempre foi, um peso na minha existência – cada papel que me fez passar... Diz-se sensível e profunda, mas está sempre voltada para aquilo que já aconteceu. Tenho vergonha de apresentar você às pessoas, sabia?
Por que você nunca encara as coisas de frente, bunda? Fica parecendo que, no fundo, tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber? O que há por trás de todo esse silêncio?
Você diz que está dividida e que eu preciso ver os dois lados da questão. Ora, seja mais firme, deixe de balançar nas suas posições.
Longe de mim querer me meter na sua vida privada, mas a impressão que dá é que você não se enxerga. Porque está longe de ter nascido virada para a lua e costuma se comportar como se fosse o centro das atenções.
Bunda, você mora de fundos, num lugar abafado. Nunca sai para dar uma volta, nunca toma um sol, nunca respira um ar puro. Vive enfurnada, sem o mínimo contato com a natureza. O máximo que se permite é aparecer numa praia de vez em quando, toda branquela.
Não é de admirar que esteja sempre por baixo. Tentei levar você para fazer ginástica, querendo deixar você mais para cima, mas fingiu que não escutou.
Saiba que você não é mais aquela, diria até que anda meio caída. E vai ter que rebolar para mexer comigo, de novo, da maneira que mexia.
Lembro do tempo em que eu, desbundada, sonhava em ter um pouquinho mais de você. Agora, acho que o que temos já está de bom tamanho. E, pensando bem, é melhor pararmos por aqui antes que uma de nós acabe machucada.
Sei que qualquer coisinha deixa você balançada, então não vou expor suas duas faces em público. Mas fique sabendo que, se você aparecer, constrangendo-me diante de outras pessoas, levarei seu caso ao doutor Albuquerque.
Lamento, isso dói mais em mim do que em você, mas você merece o chute que estou lhe dando. Duplamente decepcionada,
Injustamente abandonada
29 de maio de 2010 8 comentários

Será só imaginação?
24 de maio de 2010 4 comentários

Não sei, e nem quero tentar, viver já me dói demais. Acho que eu tenho de seguir os conselhos do meu amigo e procurar urgente uma terapia, essa coisa chamada loucura está tomando conta de mim.
E, se eu enlouquecer, eu não ficarei na história para ser objeto de estudo para alunos que tentam entender a mente humana. Eu vou simplesmente ser esquecida pelas pessoas que me enlouquecem em vida.
A princesinha cresceu?
17 de maio de 2010 6 comentários

A dupla acabou, e a "Maria Chiquinha" ficou só na lembrança dos arquivos de familia e dos programas. O Junior já não tinha tanto brilho assim porque era ofuscado pela sua irmã Sandy, por isso já era de se esperar pelo seu sumiço diante das câmeras. Mas Sandy deixou a dupla na certeza de que voltaria em carreira solo.
Fãs do Brasil inteiro aguardavam a tão esperada volta de Sandy aos palcos, revelando seu cd em carreira solo, esse que, segundo a cantora, seria seu "filho", disse também que voltaria mais madura, com outra roupagem bem diferente de quando era dupla com o irmão Junior.
Enfim, o cd manuscrito da cantora sai e a minha espectativa para ouvi-lo e tê-lo logo só aumentou, pois eu cheguei a pensar que ela viria com estilo mais MPB, tipo de Maria Rita, Maria Gadú, Ana Cañas, enfim, esse pessoal que tem um tipo de música autoral, que não faz tanto sucesso com a mídia, ou melhor, com a massa.
O fato é que as treze faixas do cd manuscrito não me surpreendeu em nada. É simplesmente a vida da princesa Sandy cantada por ela e agora por mais um zilhão de fãs. Não é de todo ruim, -inclusive, eu estou ouvindo agora a faixa de que eu mais gostei que chama "dias iguais" com a participação da cantora Nerina Pallot. Mas é só uma cantora da massa alegrando seu público.
O que se esperar de uma menina-mulher rica e de boa familia e tem tudo que deseja?
Esse cd, na minha opinião, é só mais um dos seus realizáveis desejos que a deixará mais rica.
Minha vida com você. Cinco anos nos unem.
16 de maio de 2010 8 comentários

E foi o que aconteceu, o fato de você me escolher para ler aquele poema ("o amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que doi e não se sente; é um contentamento desconte; é dor que desatina sem doer") em voz alta para toda a turma ouvir não foi em vão, não foi porque eu sentava na frente como uma aluna certinha e cdf, foi porque, em algum lugar, onde as forças estavam ao nosso favor, decidiram por te colocar na minha vida.
O tempo passa, você vivendo a sua vida e eu vivendo a minha, você com as suas paixões; e eu com as minhas. Em um sábado bem cansativo para mim, pois tinha chegado do trabalho e ainda tinha que cumprir minhas obrigações na igreja, o telefone toca e eu fui incrivelmente surpreendida por tua linda voz ao dizer: "eu sou apaixonado por você". E em nenhum momento eu achei que fosse trote, porque parece que eu sabia que isso aconteceria, eu nem quis saber como você conseguiu o número da minha casa, porque nada além de eu viver aquele momento importava mais.
A partir daquele telefonema, as nossas vidas, e creio que, principalmente, a minha, tornaram-se um mar de inquietudes, vivemos o que tínhamos para viver até o momento de nosso amor se transformar em um grande (des)amor.
Nós sofremos muito para ficarmos juntos, e como sofremos, eu tive de abandonar muitas coisas para ficar com você, briguei com amigos, com a familia, lutei até contra Deus -uma luta meio em vão -, mas eu precisa tentar, viver esse amor, eu precisa tentar, sair do meu mundinho fechado onde tudo que eu vivia era previsível.
E o amor que você sente por mim há 5 anos é a recompensa de todo o meu sofrimento e dor, afinal, passar quase uma semana sem comer não é fácil. Mas sabe de uma coisa? Eu faria tudo de novo se fosse preciso. Mas a nossa história não é só isso. Só quem a conhece com intensidade somos eu e você, ninguém mais pode dizer isso ou aquilo, porque tudo que falarem é pouco diante do muito que nós temos e vivemos e somos um para o outro.
Cinco anos... já passamos por tantos momentos bons, viagens, risos, brincadeiras, descobertas, sonhos, planos, realizações. Mas em cinco anos também cabem momentos ruins, doenças, dor, medo da perda, brigas, pessoas que não gostam da felicidade do outro, inveja, mentiras, fofocas, enfim....
Ainda temos muito que viver, promessas ainda precisam ser cumpridas, palavras precisam ser ditas, momentos que ainda viveremos juntos. Hoje, o que eu sinto por você é mil vezes melhor do que eu sentia há cinco anos. O frenesi do início tornou-se essa calmaria do presente, você é o melhor momento da minha vida, você é a minha vida.
Mas esse é só o começo de uma grande história que eu quero vivê-la por muitos e muitos anos. Teremos um filho, que será o fruto do nosso amor e será o bem mais precioso que você pode me deixar ou que eu possa te deixar, afinal, a vida gosta mesmo é de surpreender, não é mesmo?
Cinco anos... te amando cada dia mais!
Alma e Corpo
10 de maio de 2010 7 comentários

E é assim que o desejo e é assim que, aos poucos, me aproximo. Em gestos delicados, condenso agora toda emoção em um toque, mas, antes que eu o tocasse, precipitei-me em suor. As mãos gelaram-se. Meu corpo, orgulhoso, estremeceu-se. Ao te tocar, perceba, fragilizo-me.
Sim, eu sinto. Mais: por meio de ti, eu me sinto. Se não fosse você, sozinho, eu desconheceria a desmedida de minha felicidade, que é, sob os desvios de tuas carícias, sentir minha carne suavizar-se.
Tua pele... na minha... minha carne, já molhada e febril, confessa: ofereces a mim o prazer de estar onde sempre desejei estar - em teu Corpo, lugar-carne que me acolhe; extrai de mim a certeza de que estou viva, imensa, alegre. Quase infinita.
Perceba. Sou oferenda entregue a essa humana carência de ser desejada por ti. Feliz carícia que desliza. Fragiliza-me. Retira-me da solidão. Por causa de ti, faço-me presente para não mais, a mim pertencer. Olhe, escute-me, eu te amo!
Imerso em suor e entre gemidos, eu, também, a amo, mais ainda, quando meu corpo entra em transe; mais ainda, quando minha carne se declara insana. Corpo que se contorce. Agiganta-se. Foge ao controle. Rebela-se. Transpira. Geme. Grita. Exagera.
Já pressinto o gozo, sensação de que irei, por alguns segundos, me desencarnar. Minha carne já pode sentir o sabor suado dessa vertigem. Quando gozamos, tenho a impressão de que somos lançados ao não-lugar, restando a essa breve viagem fechar os olhos e...e...hummmmmmmmm! isso é milagre.
Agora, após o orgasmo, meu corpo, cansado e feliz, tomba sob o teu, e, ao teu ouvido, sussurro que, sem você, eu jamais poderia sentir, sozinho, o que senti em minha carne e em meu espírito.
Tu foste o caminho por onde cheguei, mais sensível, a mim mesmo. Por meio de ti, sou devolvido a mim muito mais feliz. Só o outro, você, essa minha diferença, possibilitou o excesso. Saboreando tua carne, movimentando-me ao seu bel-prazer, vivi a alegria de não mais a mim pertencer. Fui teu. Saborosamente, teu.
Parabéns, MÃE!!!
8 de maio de 2010 3 comentários

E, há 23 anos, eu sou testemunha de uma vida sofrida e muito batalhadora, a única que eu tenho como exemplo para tudo. É a típica mãe que faz tudo pelos filhos e não é só da boca para fora não. A ela, eu devo tudo que sou, serei grata pelo resto de minha vida por tudo que ela fez e por tudo que teve de enfrentar por mim em um momento dificil da minha vida.
Obrigada, mãe!
Nunca fui motivo de desgosto e, se fui, eu a soube recompensar com a minha felicidade. Fiz pouco, mas não foi tudo, ainda farei muito pela senhora, minha mãe, a minha vida só está começando, ainda quero ser motivo de muita alegria aos seus olhos.
E, hoje, nesta data tão especial, eu não tenho o melhor presente do mundo para te dar, mas te dou os meus sonhos, que, uma vez realizados, serão todos uma conquista sua também.
Hoje, mãe, esqueça as raivas do dia a dia, esqueça os problemas que a tiram do sério e seja feliz porque felicidade faz bem ao coração, e seus netos e futuros netos precisam conhecer essa mulher de fibra que a senhora é, e sempre foi.
Parabéns, mãe, por mais um ano de vida que a senhora completa.
Vida, longa vida!!!
Brigadeiro e muita conversa
26 de abril de 2010 7 comentários

Hoje, minhas amigas me visitaram e passaram a tarde toda comigo, matamos a saudade, conversamos, falamos de nós, deles e dos outros, fizemos e comemos brigadeiro. O tempo foi curto para tudo que tínhamos a pôr em dia.
Só por um tempo
22 de abril de 2010 4 comentários

E eu não acho certo me repetir quando eu tenho pessoas que me leem e - aliás, obrigada a todos pelo carinho e comentários, anônimos ou não.
Por isso vou dar um tempo, um tempo para que aconteça algo novo ou qualquer outra coisa que não seja tão deprê, para que assim eu possa compartilhar com meus leitores os momentos bons da minha vida.
Mas isso não quer dizer que eu vou sumir, eu vou continuar lendos meus blogues preferidos e comentando também. Com isso também vou ter um pouquinho mais de tempo para mergulhar na biografia de Clarice Lispector que comecei a ler e que vai me consumir tempo.
Então é isso, eu vou mas eu volto.
3 aninhos
19 de abril de 2010 3 comentários

João, que você cresça com saúde e se torne uma pessoa com bom caráter e que nunca se perca nas ilusões que a vida pode te oferecer. Seja feliz hoje e sempre.
Raiva
17 de abril de 2010 4 comentários

Na minha inútil tentativa de entender os humanos
14 de abril de 2010 5 comentários

Eu estou numa fase em que a descrença nos sentimentos e nas pessoas só aumentam em mim. Eu não sei até aonde vai a maldade humana, o que ela é capaz de fazer para perturbar a vida de alguém. Ou, se não existe maldade, mas sim a falsidade, a mentira, o poder de usar o outro, enganar.
A minha cabeça parece que vai explodir, penso, penso, penso e não acho resposta para as minhas perguntas, para as minhas dúvidas. Eu queria ter o poder de entrar na mente das pessoas e descobrir se estão falando a verdade quando eu faço uma pergunta, pergunta essa que pode decidir o futuro-presente da minha vida.
O acaso tem me levado a coisas que parecem óbvias, mas que no fundo, não tão fundo, eu quero acreditar que tudo não passou de um engano, de uma armadilha para ferrar com a minha vida.
Esse grito de socorro dentro de mim me deu coragem para procurar uma amiga que há muito tempo não a vejo e não falo, nem por telefone nem por e-mail, nem por telepatia. Uma grande amiga sim, porque não é a distância, que nos separa, que fará eu deixar de considerá-la como tal.
Afinal, eu devo a ela a minha situação atual.
E, depois de inventar uma mentira para a muralha que nos separa, eu finalmente consegui falar com ela, ouvir a voz de quem mais me ajudou numa época difícil da minha vida, foi revigorante para mim.
Os 3 minutos que passei com ela ao telefone não fizeram com que minhas dúvidas sumissem, mas me serviu como força, porque, em meio às minhas tristezas e decepções, eu pude ter um pouquinho de alegria.